Cielo e Fratus: 1-2 do mundo

O primeiro dia  de competições do Troféu Maria Lenk não viu seus atletas mais famosos: Cesar Cielo e Thiago Pereira, mas mesmo assim não passou em branco, com um índice olímpico e uma melhor marca de 2012.

Cielo (no meio) e os diferente estilos de saída. (Satiro Sodré)

Já nas eliminatórias, Bruno Fratus marcou a melhor marca do ano nos 50m livre, desbancando o Míssil australiano James Magnussen, deixando dúvida se o reinado de Cielo passaria para outro brasileiro. Ledo engano, Cielo mostrou toda sua superioridade, retornando ao topo do mundo e mandando outra mensagem para os demais velocistas mundo afora, com sua melhor marca sem os maiôs e ainda guardando 1% para Londres (ele raspou seu corpo apenas com máquina e não com gilete, como é de praxe).

Graciele Hermann deu trabalho para a dinamarquesa Jeanette Ottesen, e confirmou sua vaga para Londres, assim como Kaio Márcio e Daynara de Paula, nos 100m borboleta. Joanna Maranhão venceu a espanhola Mireya Belmonte, mostrando que a época em que os estrangeiros vinham para cá e faziam a festa vencendo tudo (muitas vezes com recordes e marcando mais pontos para seus clubes), passou.

Thiago: mais forte, mais magro e mais rápido. (Satiro Sodré)

O outro nome conhecido, Thiago, confirmou seu favoritismo, mas não escondeu que esperava mais que a segunda marca do ano nos 200m medley. O atleta acabou o ano passado em terceiro no mundo, mas longe dos dois primeiros (Ryan Lochte e Michael Phelps) – esperava ficar mais perto dos americanos. Já Henrique Rodrigues ficou contente com a segunda vaga na prova.


Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero

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