E no Carnaval, nada? Nada!

Estamos a 144 dias do início das Olimpíadas de Londres. Quem tinha que descansar, já o fez. Para aqueles nadadores que anda em busca de centésimos para pegar o índice olímpico, pequenos detalhes podem garantir a desejada vaga olímpica. Parar 4,5 dias pode ser o fim de um sonho. Mas como será que o pessoal se comporta? Acha que o descanso do Carnaval é um direito adquirido e não querem “perder” esta festa? E os técnicos? E a piscina do clube, que fica lotada de sócios querendo pular na água, independente do número de piscinas à disposição (a olímpica – ou semi – é melhor…)?

Dá para treinar aqui?

Pois é, ninguém gosta de passar um feriado longo destes longe dos familiares ou com opções mais atrativas que acordar cedo em pleno sábado de carnaval e encarar dois treinos pesado. Também não são todos que fazem este sacrifício que vão encontrar a glória apenas por isso. Muito pelo contrário, o caminho do sucesso é feito com uma série de fatores, mas dedicação certamente deve ser um dos facilitadores.

Henrique Barbosa, Cielo e Priscila Machado, apenas ela vai curtir o Carnaval. (crédito: Ângelo Santos)

Quem não ouviu falar dos treinos carrascos de Bernadinho? Pois isso por muito tempo virou uma vantagem competitiva para o Brasil. Um equipe que chega de uma longa viagem e vai direto para o ginásio treinar, talvez não tenha tanta justificativa técnica, mas mais psicológica. Não é diferente na natação. Treinar, mesmo que não de uma maneira formal ou tão intensa quanto nos outros dias, se bem conduzido, dá a segurança necessária ao atleta na hora H.

Pois é, para alguns nadadores, Carnaval significa pular – pular na água. Bloco, só de partida.

Bom feriado a todos!


Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero

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