Quero ser Grand Prix

O P.R.O. 2016, e mais alguns brasileiros e outros tantos estrangeiros, competiram no último final de semana no GP de Missouri. Não foi nenhuma seleção nacional, mas eles trouxeram 10 medalhas, sendo 5 de ouro. Mas o que fez Cielo e cia. baixarem do treinamento em altitude para esta competição?

Jogo dos sete erros.

Não, não é a mesma foto. (crédito: Best Swimming)

Bem, o Grand Prix Series são sete competições que começou em Mineápolis, em novembro, e vai até Santa Clara, no início de Junho, organizadas pela US Swimming. Os números são impressionantes. Em provas com pouco apelo no Brasil, como os 400m livre feminino, por exemplo, atraíram nada menos que 76 atletas! Teremos um mínimo de 8 séries eliminatórias em intervalos de 7 minutos (rápido, mas possível). Uma hora apenas nesta prova. Aqui começa uma grande diferença com o Brasil. Primeiro que este número de atletas é alcançado apenas em provas de velocidade, 50m (lá, os 50m livre masculino teve meros 5 atletas a mais que os 400m livre fem). Segundo que o tempo de disputa seria adicionado de meia hora, ao menos, pelos sistemas distintos.

OK, nem tudo é perfeito. O placar aí não está atualizado.

Fora este diferencial técnico competitivo, temos ainda a organização americana em todos os quesitos: inscrição e venda online, inscrição de voluntários, informações sobre o evento, horário das provas, transmissão via web, resultados bem organizados, pontuação dos melhores no circuito, pesquisa de satisfação, etc. Isso que a natação nos EUA arrisca em não estar nem entre os 10 mais populares.

Porque não aprender com quem faz bem?


Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero

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