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  • Alemanha: sai uma Steffen, entra um Steffen

    As Alemanhas, juntas e separadas, já conquistaram inúmeras medalhas na natação olímpica, mas precisamente 179! OK, temos os tempos, digamos, obscuros, da Alemanha Oriental com mais da metade deste total (92). Assim mesmo, um volume que ficaria entre as 5 melhores nações.

    Mas esta produção está inconsistente nas últimas edições. Após Atlanta 96 (12), os últimos ciclos não foram muito de comemorar (3-5-3-1), culminando com uma medalha solo nas águas abertas. Pela primeira vez desde 1932, os alemães não subiram no pódium das piscinas em Londres.

    Ainda estão na lista de recordes mundiais, mas eles são da época dos trajes tecnológicos (2009) e seus protagonistas não conseguiram repetir estas performances desde então. Paul Bierdmann, recordista dos 200 e 400m livre, quando bateu Phelps e cia., nem participou da seletiva para o mundial de Barcelona (disse estar se recuperando de uma gripe). Já Britta Steffen, recordista dos 50 e 100m livre, alegando estar doente, garantiu ao menos o revezamento.

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    Steffen, com seu irmão Markus (mais alto): ambos estarão em Barcelona.

    O destaque do nacional germânico foi Steffen Deibler, com suas vitórias nos 50 (22.16) e 100m livre (48.45), 200m medley (1:58.18)  e, principalmente, nos 100m borboleta (51.19), tempo que lhe daria a vitória em Londres, quando ficou em quarto.

    No lado do marketing, a Federação Alemão anunciou que vai continuar com a Arena.

     

  • O primeiro dia: muitos brasileiros na água

    O primeiro dia de eliminatórias vai ser um bom termômetro de como o Brasil vai ser representado na natação em Londres.

    Thiago: deseja estar nesta histórica final dos 400m medley, se possível fazendo história. (Agif)

    Começamos logo com Thiago Pereira nos 400m medley, prova que vai ver o primeiro duelo Lochte x Phelps e também a primeira possibilidade de um inédito tri-campeão olímpico. Thiago abriu mão de outras provas para poder concentrar-se nas duas de medley, está otimista e confiante em um bom resultado.

    Daynara de Paula entra em seguida, nos 100m borboleta, onde o Brasil teve sua melhor colocação feminina com Gabriella Silva em Pequim. Quem sabe Daynara não surpreende também?

    Daynara: os 100m borboleta vai dar duas finalistas em seguida? (Agif)

    Depois temos outra finalista olímpica, também nos 400m medley, Joanna Maranhão. Apesar de sua consistência nos resultados uma nova final para a pernambucana seria um ótimo resultado.

    Para fechar bem nossa primeira eliminatória, os Felipes Silva e Lima nadam os 100m peito, outra prova que pode ter um tri-campeão com Kitajima. Ela é uma das mais disputadas desde 1968, com o campeão sempre ficando a menos de meio segundo na frente.

    França: a primeira chance real de medalha só vai ser no segundo dia. (Agif)

    Lembrando que final no mesmo dia, apenas para os 400m medley, pois provas até 200m tem semifinal.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero