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  • Cai antigo recorde do algoz de Ricardo Prado

    A recente seletiva canadense não produziu resultados muito expressivos. Preocupante, para um país que sempre saiu com medalhas das piscinas olímpicas desde Cidade do México – 1968, com exceção do boicote de 1980 e de Atenas 2004, o que os deve colocar entre os top 10 em números de medalhas (mais de 40).

    E uma das mais recentes tradições, o medley, começou com Alex Baumann, ex-recordista mundial e campeão em Los Angeles dos 200 e 400m, esta última prova em cima de Ricardo Prado.

    EvanWhite
    White saiu com duas medalhas no Festival da Juventude na Austrália.

    Baumann detinha um recorde nacional (15 a 17 anos) nos 200m medley desde 1981! Pois o recorde finalmente caiu, após resistir a outro medalhista olímpico, Curtis Myden, pelas braçadas de Evan White, com 2:02.38. O tempo em si, hoje não é nada de excepcional, ainda mais nesta prova que tem tido boa evolução nos últimos anos, mas quem sabe daqui a 3 anos White não coloca o Canadá novamente no topo?

     

  • Balanço olímpico: China x Japão

    Os Estados Unidos continuam sua supremacia na piscina, mas a China teve um avanço considerável. Conquistou seus primeiros ouros no masculino (Sun Yang) e exibiu um novo talento precoce (Shiwen Ye), que juntos conquistaram seis das 10 medalhas do país, que acabou em segundo no quadro de medalhas.

    Yang treina na Austrália, com técnico do ex-recordista mundial (Grant Hackett), Denis Cotterel. Ye, apesar de todas as suspeitas, tem uma consistência nos seus resultados (incluindo o polêmico final de prova matador) e também treina de vez em quando na Austrália. Lembrando, que este país caiu das 20 medalhas na China para metade agora em Londres.

    Yang com Cotterel: a tal da globalização chegou às piscinas. (UPI)

    Uma evolução não prevista, uma vez que eles tinham acabado de receber a última edição dos Jogos, conquistando em Beijing 6 medalhas.

    O Japão sentiu a falta dos ouros de Kitajima e, mesmo tendo mais que dobrado o número de medalhas (5 em 2008 x 11 em 2012), pelo sistema eles cairam de 4o. para 9o. Para mim, é um caindo para cima! Sua força é justamente na dispersão (chegaram a diversas finais). Destaque para Ryosuke Irie e Satomi Suzuki, 3 medalhas para cada e com seus 22, 21 anos, respectivamente, assim como os chineses, é bem provável que os veremos em ação no Rio de Janeiro.

    Suzuki: você não ouviu falar nela pois perdeu para recordistas mundiais. (Reuters)


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero