Tag: Cesar Cielo

  • Cielo já levou uma dourada

    Antes mesmo de entrar para as disputas que iniciam amanhã em Barcelona, o recordista mundial Cesar Cielo já levou uma laranja, no caso uma máquina. Ela atende pelo nome de TT.

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    Velozes e furiosos.

    A Audi deu o carro ao atleta-embaixador da marca como parte da comemoração dos 15 anos do modelo no Brasil.

    Ele ainda fechou recentemente patrocínio com outra marca alemã, a Adidas, que vai até 2016. Assim ele se junta a Kaio Márcio e Bruno Fratus nas campanhas promocionais.

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    Cielo saindo (ou tentando) de um treino em Barcelona. As 3 listras estão lá, perceberam? (FB)
  • Open da França: ouro para Cielo e Thiago

    Os dois melhores nadadores brasileiros participaram do Aberto da França (não procure a figurinha para traduzir para o inglês, eles não estão preocupados com isso). Cielo conseguiu o ouro nos 50 borbo (23.15), prova que vai defender o tri no Mundial, e ficou atrás apenas do campeão olímpico (de Londres, claro) Florent Manaudou, nos 50 livre. Já Thiago Pereira nadou várias provas e acabou levando os 200 medley (1:58.92), numa boa disputa com Laszlo Czeh.

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    As medalhas são legais, mas todo mundo quer mesmo é a de Barcelona.

    Dois que se destacaram pelo domínio em 2013 em suas provas foram James Magnussen, nos 100 livre (47.67), e Camille Muffat, nos 200 livre (1:56.45).

     

  • Gustavo Borges na novela das oito: e a natação com isso?

    Este blog não tem a intenção de virar uma Caras, mas o fato de Gustavo Borges gravar para a novela global das oito tem um impacto positivo para a natação. Senão vejamos.

    A tal periguete já atacou outro atleta, no caso o jogador Pato, e está previsto investida em ninguém menos que Neymar (não me perguntem como sei disso). Além de atletas, outros famosos que foram/serão abordados: Gusttavo Lima e Luciano Huck.

    Pois bem, certamente o ibope da novela deve ser melhor que qualquer noticiário esportivo, então para o esporte é interessante que o enredo coloque atletas como personagens famosos e nadadores entre eles. Uma ressalva é de que, apesar de todo sucesso empresarial de Borges, duvido que a conta dele chegue perto dos jogadores de futebol…

    Ah, e tem mais, previsto ainda uma participação de Cesar Cielo.

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    Gustavo, 2.03m, com Tatá Werneck, 1.52m: injustiça social.

     

  • Troféu Maria Lenk: Minas campeão

    Uh! Eu detonei, cadê o Pinheirão?

    O Minas Tênis Clube é o virtual campeão 2013 no Campeonato Brasileiro Absoluto. Pinheiros e Corinthians devem completar os 3 melhores times amanhã.

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    Henrique Rodrigues: Positivo e operante.

    Hoje tivemos mais 4 índices para o Mundial. Os medalhistas olímpicos Cesar Cielo e Thiago Pereira, foram surpreendidos por Nicholas dos Santos (23:05) e Henrique Rodrigues (1:57.37), ambos por 11 centésimos, nos 50m borboleta e nos 200m medley, respectivamente. Com exceção de Cielo, os demais alcançaram índices. Os 4 estão entre os top 5 do mundo destas provas em 2013.

    Joanna Maranhão confirmou mais um índice, agora nos 200m medley, com 2:14.29.

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    Juan: vitórias difíceis para o fundista argentino radicado em BH.

    Juan Pereyra, que deve estar em sua última temporada aos 33 anos, fez sua melhor participação nas várias edições que disputou, vencendo os 400, 800 e 1500m livre, embora tenha visto seu compatriota Martin Naidich ser o maior protagonista, com os recordes sul-americanos nas distâncias maiores.

     

  • Troféu Maria Lenk: a recuperação de Cielo e a revanche dos brasileiros

    Absoluto, em uma prova onde o Brasil tem talentos de sobra. Cesar Cielo deixou atrás o gosto amargo do bronze olímpico (para ele, claro), as cirurgias nos joelhos do ano passado (disse se inspirar em Nadal e Ronaldo), a mudança do clube (era Flamengo) e fortes adversários para garantir sua vaga no Mundial. Com seu 21.57, abaixando um centésimo do seu tempo das eliminatórias, vai tentar o tri na prova na capital catalã. Seu maior adversário é o campeão olímpico, o francês Florent Manadou, único a nadar mais rápido neste ano.

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    Cielo, na produção da campanha Modelos para Vida. (FSP)

    Outros 4 atletas nadaram abaixo do índice, mas quem vai estar junto com Cielo é Marcelo Chierighini (21.88), 4 centésimos mais rápido que o 4o. em Londres, Bruno Fratus.

    O outro medalhista olímpico brasileiro, Thiago Pereira, também fez seu índice nos 400m medley (4:15.87), prova da sua prata ano passado.

    Do lado feminino, as olímpicas Joanna Maranhão e Graciele Hermann também carimbaram o passaporte para Barcelona, respectivamente nos 400m medley (4:43.70, pela manhã) e nos 50m livre (25.10). Hermann já havia nadado abaixo do índice abrindo o revezamento 4x50m livre e também pela manhã. Ela vai ter companhia de Alessandra Marchioro (25.17) e ambas deixaram para trás Inke Dekker (25.23).

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    Graciele: índice tri-confirmado. (Twitter)

    Aliás, se ontem foi o dia dos estrangeiros em solo carioca, hoje só brasileiro venceu.

    Completando as provas individuais, Ana Marcela, especialista em águas abertas, pegou sua primeira medalha em campeonato nacional em piscina, nos 800m livre (8:40.98).

    O dia terminou com os revezamentos 4x200m livre do Minas sendo surpreendido no masculino (Corinthians levou), mas batendo novo recorde de campeonato no feminino (8:09.54).

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    As mina do Minas do 4×200 (Twitter)

     

     

     

  • NCAA: cai recorde de Cielo

    Ele já pode ser considerado como meio americano, afinal está quase um terço dos seus 20 anos nos EUA. Mas o russo Vlad Morozov, bronze olímpico no ano passado no revezamento 4x100m livre, é mais um dos inúmeros estrangeiros a fazer sucesso no campeonato universitário americano, uma das poucas competições (muito) bacanas que não tive o prazer de participar.

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    Morozov nada para deixar o recorde de Cielo e dois brasileiros para trás.

    Morozov abaixou 16 centésimos dos 40.92 que Cesar Cielo fez 5 anos atrás, nos 100 jardas livre. E ainda derrotou os dois brasileiros medalhistas no NCAA deste ano: Marcelo Chierighini e João de Lucca. Os dois não devem ter ficado tristes com as grandes performances realizadas em Indianápolis.

    Outro destaque no último dia foi Kevin Cordes, destruindo o recorde dos 200j peito, naquela que o técnico de Phelps reiterou ser a melhor prova em jardas da história. Antes Cordes já tinha estabelecido nova marca nos 100 jardas também. Apesar desta supremacia, ele acabou em 3o. nas eliminatórias para Londres, ficando fora das Olimpíadas. Mais um nome para Rio-2016?

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    Cordes: o C é de Cats (Arizona Wildcats), não do nome dele.

     

     

  • Quarta final: do Inferno ao Céu e a maldição do tri

    Tales Cerdeira fez o dever de casa: arriscou, passou bem, fez sua melhor marca, mas isso não foi o suficiente para a final olímpica – por pouco! Tales ficou em nono, mas saiu satisfeito com sua prova.

    Tales: satisfeito com sua performance. (Agif)

    Na outra semi com brasileiro, Cielo também nadou os 100m livre bem, passando para uma final que promete ser apertada. Claro, se Magnussen ficar perto do seu melhor tempo, não deve ser ameaçado por ninguém, mas o restante está bem aberto, com cubano, americano, francês, brasileiro…

    Na primeira final do dia, revanche dos 400m livre, os 200m tiveram novamente a francesa Muffat e a americana Schmitt. Além delas, Franklin, que se poupou e se classificou em oitava. Mas a prova foi toda de Schmitt, desde o início dominou a prova com novo recorde olímpico. Muffat em 2a, e Franklin falha na tentativa de 7 medalhas por 1 centésimo

    Schmitt: absoluta com recorde. (Getty)

    Mas a prova mais aguardada do dia foi, sem dúvidas, os 200m borboleta. Ele já bateu um recorde só de participar pela 4a. vez da final (a primeira, aos 15 anos, ficando em 5o). Mas estava atrás de mais dois: maior número de medalhas e tri inédito no masculino. Sim, estou falando de Michael Phelps, um nome ainda a reverenciar. Com as duas medalhas de hoje ele bateu o primeiro objetivo. O segundo, do tri…

    A meta do tri já deixou 3 das 4 chances para trás. Kitajima e Phelps sofreram revezes históricos. Agora, apenas os 200m peito para Kitajima (improvável) que pode dar o tri, senão todas as fichas vão para Cielo e Lochte, prováveis bi em Londres, treinar mais 4 anos para no Rio de Janeiro quebrarem o único recorde que Phelps não bateu.

    Le Clos: o vencedor improvável. (Zimbio)

    Mas, voltando a prova, Chad le Clos, sul-africano, melhorou muito sua marca para poder bater um Phelps que errou  nos fundamentos (virada e chegada), justamente aqueles que o tornaram famoso. Se Cavic ficou a 1 centésimo em Pequim de parar Phelps e hoje não é lembrado por quase ninguém, o contrário vai acontecer com le Clos e sua vitória por 5 centésimos. Completou o pódio, o japonês Matsuda, que poderia muito bem vencer a prova, mas agora vai ser tão lembrado quanto Cavic.

    Shiwen informa: a China é muito dura com a questão de doping. Ponto. (AP)

    Shiwen Ye está sendo uma grande protagonista, não apenas pelos seus resultados espantosos dentro da água, mas pelo burburinho natural que qualquer nadadora chinesa  promove com seus recordes. Já teve um bate boca virtual, com declarações de cada lado. Gosto da seguinte conclusão: ela (e outros que também deram resultados fantásticos) estão sendo testados, se não der nada, fazer o que?

    Polêmica à parte, a prova foi toda dela, ameaçando o recorde mundial e simplesmente ignorando a recordista mundial Kukors e a campeã olímpica em Pequim, Rice.

    Phelps: 19 que podem se transformar em 22. (AFP)

    Para acabar bem o dia, o revezamento 4×200m livre, que deu a 19a. medalha para Phelps, mais que qualquer atleta no história olímpica, a primeira dourada dele em Londres.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero