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  • Dito & Feito – O governador que construiu uma Vila Olímpica e sonhou em transformar o AM em usina de medalhistas

    Publicado em 01/08/21, aqui

    Esta semana um apresentador de televisão em Manaus fez a seguinte pergunta: Por que será que não tem um só atleta do Amazonas disputando a Olimpíada de Tóquio 2020?”

    Ora, a resposta chega a ser óbvia. Simplesmente porque o poder público – leia-se estado e Município –  não investe no esporte amador, embora a  Constituição vigente assegure que o esporte é um direito social e em seu Art. 217 afirma que “é dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais”. Logo, é obrigação, não um favor do poder público investir em tais práticas.

    A bem da verdade, um governador com visão futurista e ousado como poucos investiu e acreditou na formação de atletas olímpicos no Amazonas: Amazonino Mendes. No dia 26 de março de 1990, em seu primeiro governo, inaugurou a Vila Olímpica de Manaus nos moldes de Seul. Amazonino deu todas as condições para que se criasse uma consciência para a formação de atletas em Manaus com vistas às grandes competições nacionais e internacionais. O governador chegou a importar instrutores cubanos para a criações de mini-escolinhas de esporte.

    1º Meeting de Atletismo

    A Vila Olímpica de Manaus foi palco grandes histórias de sucesso no esporte brasileiro, contribuindo para a formação de atletas de sucesso nacional e internacional.

    Como a realização do 1º Meeting Internacional de Atletismo de Manaus, que recebeu 143 atletas de 21 países, vários recordistas e campeões mundiais e olímpicos.

    Usina de atletas

    Foi de lá que saiu o amazonense Sandro Ricardo Rodrigues Viana, que conseguiu uma vaga para treinar na escolinha da Vila, tornando-se anos depois uma das maiores referências do esporte amazonense, chegando à conquista do bronze olímpico no revezamento 4x100m, nos Jogos de Pequim, em 2008.

    Ouro e bronze

    Além do bronze na Olimpíada de Pequim, Sandro conquistou também o ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (2007) e de Guadalajara (2011), na prova de revezamento 4x100m.

    Piccinini fez história

    Quem também fez história no esporte do Amazonas foi o nadador Eduardo Beca Piccinini, que atualmente reside no Arizona, nos Estados Unidos. Piccinini participou dos Jogos Pan-Americanos de 1991 em Havana, onde obteve a medalha de bronze nos 100 metros borboleta. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1992 em Barcelona, Piccinini ficou em 18º lugar nos 100 metros borboleta, e 15º lugar nos 200 metros borboleta.

    Medalha de prata

    Prata Participou do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 1994 em Roma, onde ficou em 25º lugar nos 100 metros borboleta, e 26º nos 200 metros borboleta.

    Nos Jogos Pan-Americanos de 1995 em Mar del Plata, foi medalha de prata nos 100 metros borboleta e nos 4×100 metros livre.

    Ao lado de Borges

    Na prova dos 4×100 metros medley, ganhou a medalha de prata batendo o recorde sul-americano da prova, com a marca de 3m43s93, junto com Gustavo Borges, Rogério Romero e Oscar Godoi.

  • Doping: 3 casos, 3 sanções

    Recentemente mais 3 casos de doping, incluindo da brasileira Bárbara Benke, que disputa as provas de águas abertas, mostraram medidas diferentes.

    Litvina Yuliya, do Cazaquistão, pegou 6 meses; Tosan Boyo, da Nigéria, pegou um ano, enquanto a brasileira pegou 4 meses.

    Benke testou positivo para a substância Isometepteno, um estimulante.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero