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  • Proximidade dos jogos Olímpicos deve estimular discussão sobre casos de doping.

    Publicado em 02/08/2013, aqui

    Rogério-Romero

    Os investimentos feitos pelo Governo federal e pelo BNDES se tornaram o centro das atenções nas discussões sobre a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil. Porém, enquanto se discutem as cifras envolvidas na organização dos dois eventos, um outro tema pode ganhar força: os casos de doping envolvendo atletas da elite do esporte mundial.

    “Recentemente, tivemos diversos casos com atletas de elite flagrados em exames antidoping. Acredito que esta seja uma grande oportunidade para colocar este assunto em pauta, especialmente se considerarmos que os próximos Jogos Olímpicos serão realizados em solo brasileiro”, afirma o ex-nadador olímpico e atual secretário adjunto de Esporte de Minas Gerais, Rogério Romero.

    Para o ex-atleta, um plano de combate ao doping deve, necessariamente, incluir orientação a atletas e profissionais ligados ao esporte, já que, segundo Romero, boa parte dos casos registrados se deve à falta de informação. “A desinformação é enorme, ao ponto de um especialista no assunto, Dr. Eduardo de Rose, estimar que 75% dos casos não sejam por má fé”, explica.

    Romero – que será um dos palestrantes da segunda edição do seminário “Gestão Esportiva FGV FIFA Master Alumni”, que acontece no dia 7 de agosto, no Rio de Janeiro – alerta para a disseminação do doping fora do mundo esportivo. “O doping é uma forma de se drogar, ou seja, vicia”, conclui.

    Para saber mais sobre o II Seminário “Gestão Esportiva FGV FIFA Master Alumni”, acesse: http://www.fgv.br/seminariogestaoesportiva .

  • Seletiva Americana: Phelps classifica em ao menos 7, como Franklin.

    A seletiva praticamente acabou. Hoje à tarde teremos as finais dos 50m livre feminino e os 1500m livre masculino, que acrescentam no máximo 4 atletas.

    E o duelo em Omaha foi melhor para Phelps. O adversário de Lochte nos 200, 400m medley e nos 200m livre acabou se classificando nos 100 e 200m borboleta. Além das provas individuais, ele pode nadar os 3 revezamentos. Lochte bem que tentou garantir uma das duas vagas nos 100m borboleta (e, com isso, nadar o revezamento medley), ficou próximo, mas não o bastante – afinal, Phelps e Tyler McGill fizeram as duas melhores marcas do ano! Assim, a quarta melhor marca não vai competira nesta prova em Londres.

    O nerd do lado de Phelps é McGill.

    O revezamento 4×100m livre é a grande incógnita para ambos, pois eles não nadaram a prova, mas o regulamento americano permite que em Londres sejam convocados. Além disso, na coletiva, Bob Bowman deixou claro que o programa olímpico de Phelps pode mudar.

    Já a nova versão feminina de Phelps, Melissa Franklin, classificou-se para os 100 e 200m livre e nos 100 e 200m costas, além dos 3 revezamentos.

    Ledecky: pronta para colocar água no chá inglês.

    E Rebecca Adligton terá uma adversária à altura nos 800m livre para tentar impedir o bi em casa. A menina (15 aninhos) Kathleen Ledecky fez a segunda marca do ano e pode virar o pesadelo de Adligton.

    Errata (by Daniel Takata): o campeão olímpico em Sidney, o sueco Lars Frolander também vai para sua sexta olimpíada consecutiva.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero