Tag: Kyle Chalmers

  • Recorde de Thorpe sobrevive a Chamlers

    O menino Kyle Chalmers, 14, saiu com 5 ouros do campeonato juvenil australiano, em Adelaide, mas não conseguiu bater a marca de Ian Thorpe de mais de 15 anos atrás, nos 200m livre.

    Shayna Jack, 14, foi a versão feminina de Chamlers, dominando as provas da sua idade. Na prova mais rápida, os 50m livre, ficou a espantosos 1.36s à frente da segunda colocada, com seu 25.50.

    Shayna Jack
    Jack: foi difícil achar uma foto da menina. (Facebook)

    Aqui, podemos vê-la em ação, durante o Open dos EUA em Omaha, ano passado. Claro que ela não venceu, mas a prova é interessante de se ver por conta de… Bem, se tiver interessado, são apenas 3 minutinhos.

    Não será surpresa de vê-los na piscina olímpica do Rio, daqui a 3 anos.

     

  • Kyle Chamlers: o próximo Thorpe? (ou Popov… ou Cielo…)

    Vocês conhecem a história. Australiano, garoto prodígio, tempos excepcionais desde muito cedo, pés ennnnormes. Sim, é ele, o mini-Thorpedo, Kyle Chamlers. Assim como Ian Thorpe, Chamlers pode debutar nas Olimpíadas (Rio!!) com apenas 17 anos e, se continuar com esta evolução, pode até sair com 3 ouros como seu compatriota.

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    Kyle, ainda com 13, é este atrás dos pés.

    OK, natação não é uma ciência exata, mas o garoto tem telento. Com apenas 14 anos, fez tempos nos 50 e 100m livre que estariam em grande parte das finais de campeonatos nacionais: 23.18 e 50.86. Para termos noção destas marcas, o site SwimNews coloca como melhor marca mundial para sua idade. Cielo, com 16 anos, marcou 23.61. Pieter vd Hogenband? 23.70, mas com dois anos a mais também. O atual campeão olímpico, Florent Manadou, abaixou de 23s apenas com 20 anos…

    Ah, e ele é filho de um ex-jogador de futebol, outro esporte que ainda pratica.

     

  • O Finkel mais disputado dos últimos anos

    Hoje, clássicos no futebol; ontem clássicos na natação. Competição é isso! Este Troféu José Finkel demonstrou que uma competição mais equilibrada eleva o nível dos resultados (e também das atitudes). A disputa do campeão (entre Flamengo e Minas) e do terceiro (entre Corinthians e Pinheiros) fez com que a última prova fosse a decisiva! Juntos, Pinheiros, Flamengo e Minas tem boa parte dos títulos.

    Marieke Guehrer: rainha da Copa do Mundo, 4 anos atrás com van der Burgh. (AP)

    Eu particularmente gosto assim, não porque o Minas foi campeão, mas sim porque o evento fica mais bacana. Não via algo assim desde 1989, quando quatro equipes chegaram ao último dia com condições reais de levar o título (sim, as mesmas 3 e o Curitibano). O destino quis que as últimas finais fossem cancelada por conta do caso de minigite de uma atleta e, pela primeira e única vez, não houve campeão declarado.

    A contagem de pontos a cada prova, o incentivo de que cada ponto conta, a busca pelos recordes e seus pontos adicionais; tudo isso em condições não ideias para os melhores resultados. Assim mesmo, festival de recordes (24 de campeonato e 6 brasileiros/sul-americanos), além de 10 nadadores já com índice para o Mundial de Istambul.

    Istambul: próxima parada internacional em dezembro.

    Os destaques acabaram sendo os medalhistas olímpicos brasileiros e duas estrangeiras contratadas pelo Flamengo e Minas. Thiago Pereira conseguiu a maior pontuação entre os homens, com recordes e índices no pacote. Cesar Cielo foi o mais técnico com seus 50m livre (nadador que fez o resultado mais expressivo tecnicamente), mesmo título para sua “pupila” australiana Marieke Guehrer, enquanto a holandesa Frederike Heemskerk deu preciosos pontos ao Minas, que, alías venceu graças a força no feminino.

    No mais, parabéns a todos!


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero