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  • Inovação na natação?

    No mundo corporativo, existem aquelas empresas que focam em negócios e públicos específicos, se especializam para pode atender melhor seus clientes.

    A FINA vem tentado inovar nos últimos anos. Impulsionada pelo COI, que criou as Olimpíadas da Juventude com algumas provas não convencionais, a Federação internacional de Natação começou a experimentar em seu calendário o revezamento misto. Com isso, marcas mundiais começaram a ser estabelecidas e quebradas em uma velocidade incrível.

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    Revezamento misto: assim vai?

    A prova tem suas vantagens – vamos voltar ao corporativo – competitivas. Primeiro, ao contrário de um revezamento 4×100 medley onde obviamente o melhor de cada estilo é automaticamente convocado, num 4×50 medley a soma dos tempos das nadadoras com a dos nadadores é apenas um dos fatores na estratégia. Além disso, a provável alternância de liderança também é desejável em qualquer disputa esportiva. Em tese, os melhores vão continuar ganhando, mas a chance de errar na ordem do revezamento é maior aqui, pois os técnicos ainda não atingiram a maturidade nesta prova.

    Então acerta a FINA? Segundo o holandês voador, Pieter vd Hoogenband, não. O campeão olímpico fez duras críticas ao dizer que enviou algumas contribuições para a entidade máxima da natação, mas não teve qualquer retorno (especificamente sobre este assunto, voltarei a falar mais tarde). Uma delas era justamente enxugar a programação. Quem sabe assim, mais dinâmico e apropriado para a – principalmente – televisão, não ajudasse a popularizar ainda mais o esporte?

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    Popov e Hoogenband: podem ajudar a natação fora das piscinas também.

    Quem está certo? Só o tempo dirá. Mas o mais importante é que o debate está aberto, as propostas estão sendo colocadas em prática e existem pessoas dispostas a colaborar.

  • Primeira prova da seletiva americana: Lochte humilha Phelps

    Foi uma estreia de gala. Já no primeiro dia da seletiva americana, os dois maiores astros mundiais da piscina garantiram sua vaga olímpica. Os 400m medley já poderiam ser outro recorde para Phelps: 10 vitórias em seletiva, mas o mesmo número 10 – desta vez de confrontos com Ryan Lochte – teve a primeira vitória deste. E não foi uma vitória qualquer, Lochte mostrou sua superioridade e também que a seletiva não é lugar para tempos, e sim para garantir a vaga.

    Veja a prova aqui, e comprove os últimos 5m e a diferença de cansaço dos atletas:

    Na versão feminina, Elizabeth Beisel abaixou um pouquinho (4 centésimos para ser mais exato) da sua vitória no Mundial, que vem a ser a melhor marca sem os trajes.

    Na semi dos 100m borboleta, recorde americano para Dana Vollmer. A semi dos 100m peito dão ainda mais esperança para Felipe França no pódium.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero