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  • Tributo ao Swim Channel

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    Patrick divulga não apenas a natação, mas os esportes aquáticos.

    Quando somos apaixonados pelo que fazemos, os resultados aparecem naturalmente. Pois a revista Swim Channel é assim: cheia de apaixonados – e competentes!

    Comandados por Patrick Winkler, ex-atleta de natação e irmão da saltadora Evelyn, o time tem nomes de peso como Alexandre Pussieldi, Daniel Takata, Satiro Sodré e Luiz Lima, todos excelentes em suas respectivas áreas.

    Não por acaso, a revista especializada – algo raro no Brasil – mesmo tendo  dois anos de nascimento, já coleciona fãs e prêmios, como o da Associação Mundial de Águas Abertas.

    Parabéns pela iniciativa e continuem assim!!

    PS: Como não dá para esperar dois meses pelas notícias, acompanhem pelo Facebook.

  • Quarta eliminatória

    Hoje. De tanta gente perguntar, quando Cesar Cielo vai nadar, respondo antecipadamente desde as cinco da manhã: hoje. Hoje o que? Cesar Cielo nada. Ah, mas não é a prova dele. Não, ele é recordista mundial, medalhista olímpico, mas não nada esta prova, não. Ou, como dizem, não é especialista…

    Cielo: precisa melhorar para nadar a final amanhã – e sabe disso. (Zimbio)

    Cielo nadou e fez o que era esperado: classificou-se para a semi. Nesta hora não adianta fazer qualquer tempo relevante. De modo semelhante, o importante à tarde é chegar entre os oito melhores tempos. Raia 1 e 8 são as “piores”? Em tese, sim; na prática, pouco importa, tem os mesmos 50m e, com as novas tecnologias, a questão da marola nos cantos foi minimizada. Cesar Cielo, Gustavo Borges e Fernando Scherer conquistaram medalhas nestas raias laterais.

    Outro brasileiro que nadou consciente foi Tales Cerdeira, indo para a semi dos 200m peito. Nicolas Oliveira, nos 100m livre, Henrique Barbosa, nos 200m peito, e Joanna Maranhão, nos 200m borboleta, não nadaram perto de suas melhores marcas e acabaram suas participações (a não ser que Nicolas nade o revezamento medley de manhã).

    Tales Cerdeira: nadou consciente e está na semi.

    Na verdade, todos os nadadores que foram a Londres tinham chance de ficar entre os 16 melhores, nas suas melhores provas. Seria assim com Fabíola Molina,  nos 100m costas, e Felipe França, nos 100m peito, para ficar apenas em dois exemplos. Ninguém quer representar mal o Brasil, quanto mais a si mesmo! Acredito que o pessoal treinou (e muito). A maioria, ao contrário do que pensam alguns, tiveram acompanhamento de nutricionista, psicólogo, preparador físico, fisiologista e outros profissionais do ramo. Mas, tudo tem que dar certo, na hora certa. Não tem outra chance – apenas daqui a  4 anos!

    E finalizo perguntando aos críticos: e você, qual a sua colocação na sua profissão? Na cidade? No Brasil? No mundo?


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero