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  • O fortalecimento dos Jogos Abertos é meta dos gestores estaduais de esporte do Brasil

    Publicado em 19/09/2011, aqui

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    Criar um modelo único para ser seguido por todos os estados e profissionalizar os Jogos Abertos estaduais e a etapa nacional. Essas e outras questões foram discutidas nesta quinta-feira, 15, durante reunião do Fórum Nacional dos Secretários e Gestores Estaduais de Esporte e Lazer, em Porto Alegre (RS). O secretário da Juventude e dos Esportes do Tocantins, Olyntho Neto, foi escolhido para compor a comissão especial criada para cuidar especificamente das competições. Os Jogos Abertos do Tocantins tem início nesta sexta-feira, 16. O vice-governador do Rio Grande do Sul, Beto Grill, e o ex-árbitro de futebol do quadro FIFA, Carlos Simon, também participaram do encontro.

    O presidente da Fundação Catarinense do Esporte, Adalir Pecos Borsatti, falou sobre os Jabs – Jogos Abertos Brasileiros. A idéia é reunir os campeões estaduais de todo o País para participarem da etapa nacional. Segundo Borsatti, atualmente cada estado faz a competição da maneira que deseja. A proposta é profissionalizar os jogos, criando um modelo único que aperfeiçoe e fortaleça o evento. Em 2012, os Jabs acontecerão em Vitória (ES), no mês de maio. No Tocantins, os Jogos Abertos terão início nesta sexta-feira, 16, no município de Colméia.

    Os frutos das discussões do Fórum já começam a surgir. “No próximo dia 23, a versão final da Lei Pelé será encaminhada à presidente Dilma. Quase tudo que mandamos aqui do Fórum foi acatado”, disse a secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins. O Tocantins teve participação direta na elaboração das propostas, tendo em vista que o secretário da Juventude e dos Esportes, Olyntho Neto, é vice-presidente do Fórum, e, portanto, acompanha e opina em todas as propostas e decisões.

    O secretário do Rio Grande do Sul, Kalil Sahbe, mostrou como foi a dinâmica da Conferência Estadual de Esporte e Lazer em seu estado. Temas relacionados ao esporte educacional, de alto rendimento, entre outros foram debatidos. De acordo com Olyntho Neto, no próximo ano serão realizadas conferências de esporte nas 18 regiões administrativas do Tocantins. “É muito importante essa troca de experiências. Com os erros e acertos dos nossos colegas de outros estados nós podemos chegar cada vez mais perto da perfeição em nossas iniciativas. Daqui (Fórum) saem muitas idéias boas”, concluiu.

    Outros assuntos como a Lei de Incentivo ao Esporte do estado de São Paulo e novas estratégias de logística para a Copa do Mundo de 2014 também foram discutidos. Ao final dos trabalhos do Fórum, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, recebeu os secretários em seu gabinete e reforçou seu apoio às propostas e decisões da reunião.

    Reunião no Tocantins

    No dia 09 de novembro deste ano os secretários de esporte e lazer de todo o Brasil estarão reunidos no Tocantins para a próxima reunião do Fórum Nacional dos Secretários e Gestores Estaduais de Esporte e Lazer. Também vão estar presentes representantes do Ministério do Esporte. A reunião ordinária do Tocantins será a última do ano. (Ascom Sejuves)

  • A previsão de medalhas do Brasil

    Uma de cada cor. Esta é a previsão da revista Sports Illustrated de medalhas brasileiras. Seria a melhor campanha, graças ao ouro e bronze de Cielo (50 e 100m, respectivamente) e prata para Felipe França (100m peito).

    Não, não errei, sei que é a Time e não a SI, mas a capa desta não trazia nadador…

    Concordo com a revista, mas ainda torço para surpresas agradáveis com Thiago Pereira, Bruno Fratus e o revezamento 4×100m livre, por exemplo.

    A mesma revista está colocando os 100 melhores momentos olímpicos (dos atletas americanos). Ainda faltam 6, mas a natação já apareceu em 14 momentos. Entre eles, os óbvios Phelps, Biondi e Weissmuller (não me digam que não conhecem o Tarzan, por favor), mas falta Mark Spitz (certamente estará nos próximos).

    Morales: ainda nadava sem óculos e touca.

    Além deles, conta sobre menos famosos mas com histórias facinantes, como a de Pablo Morales. Filho de imigrantes cubanos, ele havia acabado de bater o recorde mundial na seletiva americana antes de Los Angeles-1984, mas acabou perdendo para o Albatroz alemão, Michael Gross.

    Quatro anos mais tarde, a decepção foi ainda maior. Chegou à seletiva vencendo tudo e estabelecendo um recorde que só cairia 10 anos depois, mas nem se classificou para Seul. Aposentado, voltou um ano antes de Barcelona, quando tornou-se o campeão olímpico de natação mais velho.

    E o ouro não veio de forma fácil, pois quem estava naquela final era Anthony Nesty (aquele que havia vencido por 1 centésimo o favorito Matt Biondi 4 anos antes), seu compatriota Melvin Stewart (recordista mundial dos 200m) e o espanhol (bem, nem tanto) Martin Lopez-Zubero, nadando em casa.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero