Sul-americano: o que esperar?

Afinal, o que vai servir para os nadadores brasileiros participarem do campeonato Sul-americano em Belém? A viagem é longa; o período, de treinamento; a piscina, embora reformada, não agradou a alguns atletas que reclamaram pelo twitter. Portanto, a resposta não pode ser busca de índices olímpicos, embora a competição sirva de seletiva.

Crédito : CRISTINO MARTINS/AG. PARÁ

A piscina da Escola Superior de Ed. Física. (Crédito: CRISTINO MARTINS/AG. PARÁ)

Manter a hegemonia no continente parece ser uma justificativa mais plausível. Afinal, sempre é bom ganhar dos hermanos. Daí o Brasil estar com sua força total (leia-se: até Cesar Cielo). Importante também para difundir o esporte fora do eixo básico RJ-SP-RJ (não houve erro, o Rio é, de cara, a primeira escolha até 2016).

O aspecto político também foi evidenciado, com a presença do presidente da Federação Internacional – FINA, Julio Maglione, que declarou: “O Brasil é hoje uma das sete potências da natação mundial”. A assembleia geral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos foi outro evento político realizado agora em Belém, com suas 27 Federações estaduais. Neste reunião, uma orientação do presidente da CBDA aos presentes, para alteração dos estatutos adequarem o mandato dos presidentes ao ciclo olímpico.

No mais é torcer para bons resultados. Quem quiser acompanhar, a SporTV vai passar as finais a partir de amanhã à noite.


Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero

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