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  • Aldo Rebelo apresenta ações do ministério em reunião do Conselho Nacional de Esporte (CNE)

    Publicado em 20/03/2014, aqui

    Com a presença de representantes da comunidade esportiva brasileira, como ex-atletas e dirigentes de federações e de confederações, o ministro Aldo Rebelo prestou contas aos membros do Conselho Nacional do Esporte (CNE), na manhã desta quinta-feira (20.03), das políticas desenvolvidas pelo ministério. Durante a 27ª reunião do CNE, ministro e secretários apresentaram ações como a organização da Copa do Mundo de 2014, os programas de benefício aos atletas e a evolução da gestão pública do esporte no país nos últimos anos.

    “O Brasil está pronto para sediar a Copa do Mundo, que, além de ser o maior evento esportivo do mundo, é uma oportunidade para o desenvolvimento do país”, afirmou Aldo Rebelo. Ele ressaltou a importância do Mundial para o povo brasileiro e os benefícios que ficarão para a sociedade, como os 12 estádios de futebol, os centros de treinamento, a ampliação de portos e aeroportos, a geração de 3,6 milhões de empregos e as obras de mobilidade urbana. O ministro destacou ainda o legado cultural da Copa e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e a importância de programas sociais como o Segundo Tempo/Forças no Esporte e o Segundo Tempo/Mais Educação, executados em parceria com as Forças Armadas e com o Ministério da Educação.

    O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, apresentou os investimentos do governo federal no esporte olímpico e paraolímpico, incluindo os 285 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) que serão construídos em 263 municípios brasileiros, de todos os estados da federação, com recursos do PAC 2. Leyser afirmou que 2013 se revelou o melhor ano em termos de resultados nas competições de alto rendimento. “Foram 30 medalhas em campeonatos mundiais, das quais 27 em modalidades olímpicas e três em não olímpicas. No esporte paraolímpico, foram 71 medalhas. Em 2009, no primeiro ano após os Jogos de Pequim, conquistamos nove medalhas. No pós-Atenas, 11. Os resultados de 2013 significam o triplo de medalhas da nossa média histórica.”

    Leyser disse ainda que os investimentos do governo federal estão dando suporte ao esporte brasileiro por meio de programas como as bolsas Atleta e Pódio e de convênios com confederações e clubes formadores de atletas. Ele destacou a importância da Rede Nacional de Treinamento, que prevê a instalação de centros de referência em vários estados, com recursos do Plano Brasil Medalhas.

    Ao apresentar a nova estratégia de implantação do esporte educacional no país, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Ricardo Cappelli, mostrou a priorização dos convênios do Programa Segundo Tempo em parcerias com o MEC (Mais Educação) e as Forças Armadas (Forças no Esporte). “Estamos diante de uma belíssima oportunidade. O desafio sempre foi colocar o esporte na escola, e essa parceria com o MEC nos dá essa condição, pois este ano atenderemos a cerca de quatro milhões de crianças. O Mais Educação coloca o esporte na agenda da escola brasileira”, definiu o secretário.

    A evolução do futebol feminino foi apresentada pelo secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento. Ele citou as ações desenvolvidas pelo ministério na área, como o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, realizado depois de 11 anos, a Copa Libertadores, que no ano passado aconteceu em Foz do Iguaçu (PR), e a criação do Centro de Excelência do Futebol Feminino, também em Foz do Iguaçu, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte.

    Aldo Rebelo encerrou a reunião pedindo aos participantes que no próximo encontro do conselho sejam discutidas as estratégias para a 4ª Conferência Nacional do Esporte. De acordo com o ministro, o evento deve tratar de assuntos que inovem e agreguem valor às resoluções tomadas nas três últimas conferências realizadas.

    Clique neste link e confira os nomes dos integrantes do Conselho Nacional do Esporte (CNE)

    Cleide Passos
    Ascom – Ministério do Esporte

  • Os nadadores nas redes sociais: gafes e vetos

    Os nadadores estão cada vez mais rápidos dentro das piscinas e a velocidade dos boatos também estão em uma outra era. Com as redes sociais difundindo tudo o que os melhores atletas falam, fazem, pensam – ou deixam de pensar – aparecendo nos quatro cantos do mundo em apenas alguns cliques no Facebook ou Twitter.

    Rice: esta gosta de uma polêmica.

    No quesito gafes, os australianos parecem estar na frente. A campeã olímpica Stephanie Rice já teve fotos não compatíveis para quem deveria ser referência esportiva aos jovens. Depois fez um comentário normal entre torcedores, após um jogo de rúgbi, que foi compreendido como homofóbico.

    Agora os olímpicos Nick D’Arcy e Kenrick Monk postaram fotos portando armas. Levaram, claro, uma devida reprimida e ficaram proibidos de utilizar as redes sociais durante os Jogos Olímpicos. Ambos, aliás, voltam logo após suas provas, numa clara mensagem aos outros atletas.

    Trickett: os nadadores australianos estão atirando para todo lado. (Channel 9)

    Depois, apareceram fotos de um treinamento, feito pela própria Federação Australiana, em 2007, onde Libby Trickett e Eamon Sullivan estão… atirando! O último chegou até a defender a foto dos companheiros encrenqueiros, dizendo que o tiro era um esporte olímpico e que nenhum atleta daquele esporte seria punido se aparecesse de sunga…

    Mas será que apenas um “curtir” será o bastante para que nadadores curtam uma volta ao seu país? Vários brasileiros são adeptos, alguns bem frequentes (como Joanna Maranhão no Twitter), outros nem tanto (Kaio Márcio não coloca nada desde novembro). Haverá censura durante em Londres? Acompanhar os jogos através dos posts de quem está dentro é contra a regra? Ver uma foto do alojamento será proibido? Comentar na (e sobre a) fila do refeitório pode ser perigoso?

    Foto do recente treino em Londres de parte da seleção olímpica. (fonte: Twitter)

    Acho até recomendável ser prudente ao publicar ou ler algo em pleno Jogos Olímpicos, e acredito que o Comitê Olímpico Brasileiro já deva ter orientado as comissões técnicas das restrições, mas controlar tudo e todos não parece ser o caminho que vai segurar esta nova forma de comunicação.

    Enquanto isso, a Federação Italiana de Natação lançou uma campanha com seus atletas para ajudar as vítimas do terremoto em Emilia Romagna. Cada um utiliza as ferramentas da sua forma…

    Juntos, podemos.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero