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  • KRISTEL KOBRICH A CAMINHO DA SUA QUINTA OLIMPÍADA

    A chilena Kristel Kobrich, 34 anos de idade, está classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio onde irá realizar sua quinta Olimpíada. Kobrich ontem nadou no TYR Pro Swim Series e ficou na terceira colocação dos 1500 metros nado livre com 16:22.35. Ela já tinha feito abaixo do índice no Mundial de Gwangju no ano passado com 16:16.26. O índice olímpico é 16:32.04.

    Kobrich ainda não tem o índice para os 800 livre e vai nadar a prova no sábado em Des Moines. No ano passado, ela nadou para 8:36.19. O índice olímpico é 8:33.32.

    Ela detém os recordes chilenos nas duas provas com 8:26.75 e 15:54.30 tempos alcançados no Mundial de Barcelona em 2013.

    Chegando a Tóquio, Kristel Kobrich se tornará a primeira nadadora da América do Sul a chegar a cinco Olimpíadas. Ela se iguala ao brasileiro Rogério Romero, único nadador, que esteve nos Jogos de Seul 1988, Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000 e Atenas 2004.

    Veja a campanha de Kristel Kobrich nas suas quatro Olimpíadas:
    Atenas, 2004
    Com 19 anos de idade
    26o nos 400 livre 4:18.68
    15o nos 800 livre 8:40.41

    Beijing, 2008
    Com 22 anos
    20o nos 800 livre 8:34.25
    Nos 10K das águas abertas não completou

    Londres, 2012
    Com 26 anos
    24o nos 400 livre 4:12.00
    14o nos 800 livre 8:29.55

    Rio, 2016
    Com 30 anos
    24o nos 400 livre 4:16.07
    17o nos 800 livre 8:34.34

    Publicado em 05/03/2020, aqui

  • Finkel 2013: recorde para Poliana Okimoto

    Começou ontem no parque aquático do Corinthians o Troféu José Finkel, antes de inverno, antes brasileiro de curta, agora… apenas Finkel, sem definição de tamanho de piscina ou um calendário mais ou menos fixo.

    E o frio esperado para a época paulistana, adicionado ao fato do campeonato não servir para nenhuma seletiva, o custo de ficar uma semana na capital paulista, podem explicar o baixo número de atletas, sendo mais da metade do próprio estado.

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    Poliana, pontos importantes para seu clube.

    Mas que foi, já pode presenciar o recorde brasileiro da brasileira mais medalhada em campeonatos mundiais, Poliana Okimoto, nos 1.500m livre. Ela já havia ficado muito próximo em outras ocasiões e talvez por estar mais relaxada acabou melhorando o recorde da baiana Nayara Ledoux, que já durava 12 anos.

    Sim, não ser uma prova muito comum em campeonatos importantes levam uma certa estagnação na prova, que tem como recordista Sul-americana a chilena Kristel Kobrich que desde 2004 abaixou 4 vezes a marca continental, sendo a ultima agora em Barcelona, para conquistar, novamente, um honroso 4o. lugar.

    Este foi o terceiro recorde brasileiro feminino do ano (Manuella Lyrio e o revezamento 4×100 m livre foram as outras duas marcas, ambas estabelecidas no Mundial de Barcelona), enquanto os homens permanecem sem nenhum recorde neste ano. Pior para eles. Será?

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    Dana Volmer e seu recorde nos 100m borboleta foi uma das pioneiras na nova era dos recordes mundiais.

    Na verdade, se olharmos a tabela de recordes, percebemos que fora os 3 deste ano e os dois de Atená (Joanna e revezamento 4×200), percebemos que todos os demais são de 2009!  Sim, os nadadores também ainda lutam para abaixar 16 recordes dos tempos de trajes tecnológicos.

    Não há que se preocupar – por enquanto. As mulheres parecem já ter encontrado a formula para nadar mais rápido sem o auxilio dos trajes, quebrando mais recordes que os homens depois de 2009.

  • Seletiva Americana: Phelps classifica em ao menos 7, como Franklin.

    A seletiva praticamente acabou. Hoje à tarde teremos as finais dos 50m livre feminino e os 1500m livre masculino, que acrescentam no máximo 4 atletas.

    E o duelo em Omaha foi melhor para Phelps. O adversário de Lochte nos 200, 400m medley e nos 200m livre acabou se classificando nos 100 e 200m borboleta. Além das provas individuais, ele pode nadar os 3 revezamentos. Lochte bem que tentou garantir uma das duas vagas nos 100m borboleta (e, com isso, nadar o revezamento medley), ficou próximo, mas não o bastante – afinal, Phelps e Tyler McGill fizeram as duas melhores marcas do ano! Assim, a quarta melhor marca não vai competira nesta prova em Londres.

    O nerd do lado de Phelps é McGill.

    O revezamento 4×100m livre é a grande incógnita para ambos, pois eles não nadaram a prova, mas o regulamento americano permite que em Londres sejam convocados. Além disso, na coletiva, Bob Bowman deixou claro que o programa olímpico de Phelps pode mudar.

    Já a nova versão feminina de Phelps, Melissa Franklin, classificou-se para os 100 e 200m livre e nos 100 e 200m costas, além dos 3 revezamentos.

    Ledecky: pronta para colocar água no chá inglês.

    E Rebecca Adligton terá uma adversária à altura nos 800m livre para tentar impedir o bi em casa. A menina (15 aninhos) Kathleen Ledecky fez a segunda marca do ano e pode virar o pesadelo de Adligton.

    Errata (by Daniel Takata): o campeão olímpico em Sidney, o sueco Lars Frolander também vai para sua sexta olimpíada consecutiva.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero