Tag: Martin Naidich

  • Troféu Maria Lenk: e o destaque de ontem foi um… argentino!

    Nadando pela manhã, assim como nos 1.500m livre, o argentino Martin Naidich monopolizou os recordes de fundo na América do Sul. Nadando negativo (a segunda parte mais forte que a primeira), ele bateu o antigo recorde do brasileiro Luis Rogério Arapiraca, com seu 7:57.60.

    Por enquanto, são os dois únicos recordes continentais estabelecidos no Maria Lenk.

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    Naidich: melhoras grandes para o fundista.

     

  • Troféu Maria Lenk: e o destaque do dia foi … um argentino!

    Um estranho no ninho. Martin Naidich está nadando avulso o campeonato (o regulamento permite que nade as eliminatórias) pela segunda vez e tal qual a primeira, em 2011, abaixou muito sua marca para estabelecer um novo recorde sul-americano nos 1500m livre, com 15:10.24 – o primeiro da competição e seu. O antigo recorde era do seu compatriota, Juan Pereyra que até tentou recuperar sua marca (no caso, recorde argentino) à tarde, mas não conseguiu, apesar de obter melhor tempo pessoal, com 15:19:87. Luis Rogério Arapiraca, o antigo recordista, ficou em 2o.

    Ano passado, Naidich já tinha aprontado no campeonato sul-americano, sagrando-se campeão nos 400m livre, com recorde de campeonato. Vamos ver o que o filho de nadadores masters vai fazer nesta prova no Rio de Janeiro.

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    Naidich: ao lado da bronze olímpico, Georgina Bardach (a do meio)

    A holandesa Inge Dekker (100m borboleta) e a argentina Julia Sebastian (200m peito) deixaram apenas duas provas para os brasileiros Gabriel Fidélis (200m peito) e Thiago Pereira (100m borbo). Mas não pensem que a vitória veio fácil para o prata olímpico, sua primeira nesta prova. Apenas 6 centésimos separaram ele e Kaio Márcio de Almeida, o terceiro colocado. De maneira semelhante, Fidélis ficou apenas 12 centésimos à frente dos olímpicos Henrique Barbosa, prata, e Tales Cerdeira, bronze.

    O destaque negativo do dia foi a ausência de índices para o Mundial de Barcelona.

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    Pereira vence, mas sem índice.

     

     

     

  • Finais do segundo dia: os recordes da era tecnológica começam a cair!

    Nos 100m borboleta, Dana Vollmer avançou com consistência até a grande final, sempre perseguindo a marca mundial.  E na final ela conseguiu! Tornou-se a primeira a abaixar dos 56s.

    Vollmer: tanta tenta que consegue o recorde mundial

    Numa prova emocional, onde poderia ver o primeiro tri (depois da decepção de Phelps ontem), com um dos favoritos morrendo este ano (o norueguês Dale Oen, prata 4 anos atrás), Cameron Van Der Burgh, que estabeleceu nova marca mundial, negando o pódium para Kitajima. Bronze para o americano Brendan Hansen, que voltou a treinar apenas ano passado. Olho para o húngaro Daniel Gyurta nos 200m peito.

    O sul-africano comemorou deitando em cima da raia.

    Nos 400m livre, apesar da grande torcida, não veio o bi para Rebecca Adlignton, mas não foi menos emocionante, com Allison Schmitt e Camille Muffat disputando prova a prova, com a melhor para a francesa. Adlington acabou com a primeira medalha para o país anfitrião.

    Mas, a surpresa maior foi a França ganhar E a Austrália ficar fora do pódio no revezamento 4×100m livre! Enquanto os primeiros revidaram a derrota de 4 anos atrás (fechando dois potenciais medalhistas de amanhã nos 200m livre, Lochte e Agnel) contra os americanos.

    Recorde europeu para a lituana Ruta Meilutyte


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero