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  • Quero ser grande: Universíades x Commonwealth Games

    Copa do Mundo da FIFA e os Jogos Olímpicos disputam o título de maior evento esportivo mundial. Enquanto o primeiro tem o trunfo de ter o esporte mais popular do mundo e ser disputado em várias cidades no país sede, o segundo vem com mais de 10 mil atletas de 100 nações.

    De maneira semelhante, a disputa pelo terceiro posto fica entre as Universíade e o Commonwealth Games. Acredito que o primeiro tem mais credencial, afinal é uma competição aberta ao esporte universitário e o outro tem as restrições com a participação apenas dos países da Comunidade Britânica.

    E a natação brasileira está na cidade russa de Kazan, onde as disputas já começaram, mas eles caem na piscina apenas à partir desta quarta. O time é puxado pelo experiente Nicolas Oliveira (que, curiosamente, acho que já se formou) e tenta repetir a boa campanha de dois anos atrás, quando saiu com duas pratas e um bronze.

    Assim como a competição, que cresce a cada edição, seus participantes utilizam o campeonato mundial universitário para dar uma salto na carreira esportiva.

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    A bonita, e provavelmente rápida, piscina de Kazan.

    Confira o start list aqui e a equipe brasileira:

    Ana Carla Carvalho – 50 e 100 peito
    Betina Lorscheitter – 400, 800, 1500 livre, e a prova de 10 Km
    Fábio Santi – 50, 100 e 200 costas
    Nicolas Oliveira – 50, 100 e 200 livre
    Victor Colonese – 400, 800, 1500 livre, e a prova de 10 Km
    Vinicius Waked – 50, 100 e 200 livre

     

  • Finais terceiro dia

    Uma prova que teve campeão Mark Spitz, Michael Gross, Hoogenband, Thorpe e Phelps, para ficar nos mais recentes, cria naturalmente uma expectativa enorme. Assim é os 200m livre e continuou sua saga em Londres.

    Agnel: seu nome com os grandes.

    Os protagonistas: um americano querendo fazer história (Lochte), um francês inesperado (Agnel) e um chinês que pode sair com 3 ouro (Yang). Mais tempero com o alemão recordista mundial (Biedermann) e com o prata em Pequim, o coreano Park.

    Parece que a presença do Holande fez a diferença, e Agnel foi absoluto na prova, chegando próximo do recorde olímpico de Phelps. Agora, seu técnico, que treina Muffat também, já está com 3 ouros. O oriente, com Park e Yang, completaram o pódio, deixando Lochte de fora…

    Missy: duas medalhas até o momento. (Yahoo)

    Ser a Phelps de maiô. Quem vai ser? Coughlin e sua versatilidade poderia pleitear. Coventry, em sua quarta olimpíada tem a dificuldade de ser a única representante de peso de seu país. Mas a sorridente Missy Franklin participa e tem chance de ganhar inúmeras medalhas nos revezamentos americanos.

    E Franklin melhorou quando necessário. Ao nadar quase meio segundo mais rápido que sua melhor marca, ela colocou a então favorita Seebohm em prantos. Detalhe, Missy nadou após uma semi nos 200m livre onde se classificou em oitava.

    A queridinha do publico, recordista mundial da prova, Gemma Spofforth, acabou em quinto.

    Grevers e Thoman: 12 medalhas dão a liderança folgada para os americanos. (Reuters)

    A versão masculina, com os grandões Grevers e Lacourt (2,04 e 2,00m, respectivamente) foi, até os 80m, parecendo que ia dar os dois mesmo, mas o francês, talvez animado com a vitória do seu compatriota, passou forte e ficou em quarto. O queridinho do público, ex-recordista mundial dos 50m, Liam Tancock até que tentou com sua velocidade característica, mas terminou em quinto.

    Melhor para Grevers, em recorde olímpico, Nick Thoman, também americano na primeira dobradinha da competição e o japonês Irie.

    Ruta: na rota da vitória inédita. (AFP)

    Na última final do dia, Leisel Jones entrou para fazer história. Novamente. Primeira na natação australiana a participar pela quarta vez, Jones teve críticas pesadas sobre o seu peso (com o perdão do trocadilho). Acabou em quinta.

    Ah, sim, a vencedora acabou sendo a lituana Ruta Meilutyte, com o ouro inédito para a Lituânia, segurou bem a recordista mundial Soni, com o bronze para o Japão de Suzuki.

    Joanna Maranhão piorou um pouco seu tempo da manhã e ficou fora da final.


    Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero